A semana foi marcada por intensas discussões entre os poderes Legislativo e Executivo em Anápolis, devido a um projeto de lei enviado pela Prefeitura à Câmara Municipal solicitando a suplementação do orçamento vigente para o pagamento de diversas despesas. Inicialmente, o Legislativo se opôs à continuidade da tramitação, alegando falta de detalhamento e questionando um valor considerado excessivo, apresentado já no fim do ano.
Após todo o impasse, o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, foi a público por meio de suas redes sociais, fazendo um apelo enfático e quase emocional, frisando que a não aprovação do projeto comprometeria a capacidade da Secretaria de Saúde em prestar os atendimentos devidos, chegando até a faltar combustível para as ambulâncias do SAMU.
Diante da pressão, a Câmara aprovou um projeto substitutivo, autorizando cerca de 80% do valor inicialmente solicitado. Ainda assim, o prefeito reclama das dificuldades impostas pelo Legislativo.
A menos de 15 dias para o fim do ano, Roberto tenta provar sua capacidade de inaugurar a chamada UPA da Mulher, promovendo o remanejamento de profissionais do SAMU e de outras unidades de saúde para suprir a carência de pessoal, conforme Portaria 228, de dezembro 2024.
Entretanto, a decisão de inaugurar a qualquer custo, segundo funcionários próximos, tem gerado exaustão física e mental na equipe.
Agora, paira a dúvida sobre a capacidade de o SAMU manter um atendimento adequado, diante do receio de falta de combustível e de profissionais de saúde.

